Após a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) anunciar a cobrança de valores decorrentes de ações trabalhistas e acordos realizados em Comissão de Conciliação Voluntária ou Comissão de Conciliação Prévia (CCV/CCP) no período de julho de 2010 a setembro de 2023, o Sindicato dos Bancários do Piauí enviou ofício à Cassi, em Brasília, solicitando a suspensão da cobrança. E orienta os funcionários do BB no estado a não pagarem esses valores até que todas as informações sejam esclarecidas.

                                                

O vice-presidente do SEEBF/PI e funcionário do Banco do Brasil, Gilberto Soares, explica que na época dessas ações o banco não recolheu sua parte e não descontou dos funcionários os valores que deveriam ser repassados à Cassi.

 

“A partir do momento em que recebemos a informação de estavam sendo cobrados valores sobre as ações judiciais de natureza salarial, nós reunimos nossos diretores do Sindicato que são do Banco do Brasil junto com a nossa assessoria jurídica e analisamos toda a situação, concluindo que as cobranças são indevidas aos associados, e seguimos a orientação de nossa Confederação. Nesse sentido, enviamos ofício para a Diretoria da Cassi, em Brasília, solicitando a suspensão da cobrança, e pedindo todas as informações, tais como os valores, planilha de cálculo, período cobrado, fato gerador da cobrança e numero das ações judiciais”, disse Gilberto Soares.

 

No dia 17/12, a Contraf-CUT se reuniu com a Cassi para tratar da suspensão dessas cobranças extras, mas a Cassi manteve sua postura e não atendeu ao pedido de suspensão e uma nova reunião foi realizada dia 23 de dezembro para debater a questão.

 

“Após essa pressão do movimento sindical, a Cassi prorrogou até o dia 24 de janeiro de 2025 o prazo para adesão à proposta de pagamento, mas continuamos reivindicando a suspensão total das cobranças. Assim, nós orientamos os bancários e as bancárias a não aderirem à proposta da Cassi neste momento, enquanto não for sanada todas as dúvidas quanto a legalidade da cobrança”, afirmou Gilberto.



Fonte João Henrique Vieira (SEEB/Pi) tags:» SEEBF/PI; Contraf-CUT; Cassi; Cobrança Extra;






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