Seguindo um trabalho permanente em defesa da saúde na categoria bancária, o Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT se reuniu em Porto Alegre (RS), dia 14 de abril. Os membros do Coletivo também participaram da 1ª Conferência Intersetorial sobre Saúde e Trabalho Bancário, realizado pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e pela Fetrafi/RS.

 

 

O diretor de Saúde do Sindicato dos Bancários do Piauí, Raimundo Nonato Neide, destacou a importância das discussões e do papel dos sindicatos de fiscalizar e cobrar dos bancos o cumprimento dos Acordos Coletivos de trabalho no que se refere à saúde do trabalhador e trabalhadora.

 

“O papel do sindicato é sempre fiscalizar para fazer cumprir o Acordo Coletivo de Trabalho, porque se foi assinado tem que ser cumprido pelos bancos. Nós vemos o descaso, por parte do banco, em relação à saúde, porque enquanto o funcionário está saudável o banco está junto, mas quando o funcionário adoece o banco praticamente ignora esse funcionário como se não servisse mais. Estamos atentos para não deixar tratarem os funcionários dessa forma”, afirmou Neide.   

 

O diretor Neide ressaltou ainda que o foco tem sido cada vez mais a garantia da proteção da saúde do trabalhador, e explicou que a campanha Mais Saúde, Menos Metas é uma forma de dar visibilidade para esse problema junto aos bancos, e para a população saber o que está acontecendo, que muitas vezes o trabalhador está com sua saúde debilitada.

 

 

“A maioria dos casos atualmente é de Síndrome de Burnout, um esgotamento físico e mental. Estamos atentos e acompanhando esses casos e índices de adoecimento para denunciar e exigir que os bancos não deixem o trabalhador totalmente desassistido. É papel do sindicato estar junto, dar condições e estar totalmente à disposição do associado com toda estrutura. E fazer valer nosso Acordo de Trabalho, sempre focado na saúde da categoria”, frisou o diretor de Saúde do SEEBF/PI Neide.

 

Dados Alarmantes

No evento, o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, apresentou dados alarmante sobre o adoecimento na categoria. “78% dos trabalhadores fazendo uso de remédios controlados. Antes, os problemas de saúde dos bancários e bancárias eram decorrentes de LER/Dort. Agora, são ansiedade e depressão. O índice de afastamento por doenças do trabalho, nas demais categorias, é de 15%, enquanto no meio bancário chega a 25%”.

 

O Sindicato dos Bancários do Piauí produziu em parceria com o psicólogo Ricardo Cruz uma ampla pesquisa sobre a saúde da categoria bancária no Piauí,.

Clique aqui e baixe a Revista Levantamento Saúde e Bem Estar dos Bancários do Estado do Piauí



Fonte João Henrique Vieira / SEEBF/PI tags:» Saúde; Coletivo Nacional de Saúde; SEEBF/PI; Contraf






Compartilhe :