Instituição envolvida no escândalo do vazamento de milhares de contas secretas na Suíça avalia deixar países emergentes, como o Brasil, onde o lucro e a participação de mercado são pequenos; focado em clientes de alto poder aquisitivo, o HSBC possui 21.479 funcionários, além da financeira  Losango, que está à venda há pelo menos quatro anos, negócio que não sai do porque o banco pede um valor considerado muito elevado; Itaú e Bradesco devem adquirir as operações da instituição

 Na esteira do escândalo do SwissLeaks, que expôs dados sigilosos de milhares de contas secretas na instituição, o banco britânico HSBC estuda sair de países emergentes, como o Brasil, onde o lucro é pequeno e sua participação no mercado é diminuta. A informação é do periódico Financial Times.

Segundo o jornal, o plano do HSBC seria vender as operações de varejo no Brasil, onde ficaria apenas com o atendimento a grandes empresas e o financiamento ao comércio exterior. O banco é o sexto maior em ativos no Brasil e tem 853 agências com foco em clientes de alto poder aquisitivo. O HSBC possui 21.479 funcionários e a financeira Losango, que está à venda há pelo menos quatro anos, negócio que não sai do porque o banco pede um valor considerado muito elevado.

Os rumores sobre a saída do HSBC aumentaram em março, após o banco ter reportado prejuízo líquido de R$ 549 milhões em 2014; no ano anterior, tinha lucrado R$ 411 milhões.

Os principais interessados na operação brasileira seriam Bradesco e Itaú.

A mudança no plano estratégico ocorre após uma série de escândalos em sua filial suíça (conhecida por Swissleaks ) –o banco é suspeito de ter ajudado clientes, incluindo brasileiros, a sonegar impostos.

Com informações do Brasil 247



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