Bancários e bancários de todo o país realizaram nesta quinta-feira (15/08) mais um Dia Nacional de Luta para pressionar os bancos a entregar uma proposta digna para a renovação de nossa Convenção Coletiva de Trabalho na próxima mesa de negociações, agendada para terça-feira (20/08). O Sindicato dos Bancários do Piauí realizou manifestação, com retardamento de 02 horas na abertura das agências do Santander e Banco do Brasil Escritório Cajuína, no Centro de Teresina.

 

 

Toda a categoria está mobilizada nessa reta final da Campanha Nacional 2024, para garantir a renovação da ACT e ACT que garantam os direitos conquistados, o emprego, um ambiente de trabalho saudável, com menos metas e a real valorização de seu trabalho.

 

 

O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Medeiros, ressalta que o Santander foi escolhido com local do protesto por ser um dos bancos que tem dificultado muito as negociações, além de explorar seus trabalhadores e trabalhadoras.

 

 

“Esse banco tem dificultado o debate na negociação da renovação de nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Tem adotado uma política de exploração, adoecido os trabalhadores e trabalhadoras em uma escala elevada. Um banco estrangeiro com um propósito de lucro no mercado financeiro que prejudica a saúde do trabalhador, prejudica a jornada de trabalho, com assédio moral e sexual. E todo e qualquer tido de assédio e política de exploração nós combatemos. Protestamos porque o banco não presta à sociedade um serviço que ela merece, e porque explora e adoece seus trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou Odaly Medeiros.

 

 

O vice-presidente do SEEBF/PI, Gilberto Soares, frisou que a categoria está mobilizada e que nessa reta final da Campanha Nacional é importante pressionar para alcançar uma proposta decente na mesa de negociações.  

 

 

“Fazemos mobilização para que a gente consiga nesse momento de reta final de nossa Campanha pressionar os bancos e informar que os bancários e bancárias estão em luta por seus direitos e também pelos direitos dos clientes e da sociedade. As mesas de negociações estão chegando ao final e não temos avançado. A Fenaban até agora não trouxe uma proposta da cláusula econômica com aumento real que a gente merece. Estamos lutando para que na próxima roda de negociação do Comando Nacional a gente consiga uma proposta para levar para apreciação de nossa categoria”, disse Gilberto Soares.

 

 

O diretor do SEEBF/PI, Antônio Machado, relata que no Escritório Cajuína também houve paralisação em repúdio à falta de resposta por parte dos banqueiros, além de atualização do cenário atual das negociações.

 

 

“Fizemos novamente uma paralisação como repúdio a essa falta de devolutiva por parte dos banqueiros em relação às nossas propostas. Atualizamos as informações sobre a sétima rodada de negociações na mesa da Fenaban, bem como na mesa específica do Banco do Brasil. E já preparar para um cenário de possível movimento paredista, a depender das próximas negociações que vão acorrer a partir do dia 20. Estamos na reta final da campanha e os bancários e bancárias esperam uma resposta positiva por parte dos banqueiros no sentido de evoluir nas propostas que nós colocamos na mesa de negociação.

 

 

A diretora Adriana Cirino reforça que somente com a união e mobilização da categoria será possível garantir os direitos nesse processo de negociação com o bancos. “Estamos aqui na nossa luta, na nossa mobilização, pedindo por mais saúde, por mais emprego, por menos metas. E qualquer decisão nós estaremos juntos e juntas lutando por nossa categoria. E só nós unidos podemos fazer a diferença nessa luta”, disse Adriana.

 

 

O diretor Edvaldo Cunha também ressaltou a importância desse Dia de Luta e a força da mobilização. “Hoje é um Dia de Luta Nacional. Nós estamos na reta final de nossa Campanha Nacional, esse protesto foi feito em frente ao Banco Santander, por ser um banco que está bastando dificultoso na mesa de negociação.Por isso, bancários e bancárias têm que estar mobilizados para a luta, porque ou a gente faz isso ou perdemos nossos direitos. Somente com a união e mobilização da categoria poderemos garantir nossos direitos”, concluiu Edvaldo.

 

 

 

 



Fonte João Henrique Vieira / SEEBF/PI tags:» SEEBF/PI; Contraf-CUT; Campanha Nacional 2024; Santander; Banco do Brasil






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