Programa Performa do Banco do Brasil causa revolta e indignação nos funcionários

Diretores do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI) têm realizado reuniões mobilizando os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil contra o programa Performa implantado de forma unilateral, prejudicando os funcionários. Na quinta-feira (06/07), os diretores Gilberto Soares (vice-presidente), Arimatea Passos e Carlos Arias (Camarão) e Francisco Matos se juntando aos funcionários que vestiram preto em protesto contra as medidas do banco e convidaram para a Assembleia que acontecerá dia 11/02, no auditório do SEEBF-PI, às 18h – que definirá o protesto do dia nacional de luta: 12/02 no Banco do Brasil.

O vice-presidente do SEEBF-PI, Gilberto Soares, ressalta a unidade do Sindicato com a categoria. “Nos juntamos aos funcionários que, em manifesto na quinta-feira (06/02), foram trabalhar vestidos de preto em protesto a esse programa do Banco do Brasil que rebaixa o valor das comissões e implanta uma renda variável. Somos contra todo tipo de redução salarial. Foi um dia de manifestação contra esse programa que o banco implanta de forma unilateral, sem consulta aos funcionários, nem aos representantes da categoria”, disse Gilberto.

O diretor do SEEBF-PI, Arimatea Passos, comenta que os funcionários estão despertando para os ataques desse momento. “Esse programa vai prejudicar os funcionários, especialmente os comissionados, porque há uma redução nas comissões. Passa todos esses valores salariais para o PDG, que é uma remuneração vaiável, na qual o funcionário vai atrás de seu salário, dos complementos aumentando a cobrança por metas. Somos contra esse achatamento salarial e, assim como em todo o país, estamos mobilizando a categoria. Esse programa prejudica as carreiras presente e futura, porque todos os benefícios serão a partir de um salário achatado, com as comissões achatadas. O funcionário só perde”, afirma Arimatea.

O diretor Carlos Arias (Camarão) argumenta que embora o Banco do Brasil diga que o funcionário não terá perda financeira nos seus vencimentos, na prática vai aumentar a cobrança por metas e prejudicar ostros aspectos. “O valor foi desmembrado do vencimento. Consequentemente vai atingir a Cassi, reduzindo sua receita, bem como da Previ. Também mexe no Fundo de Garantia, por exemplo, a partir da hora que se tira dois mil reais de uma comissão, diminui também o repasse ao FGTS, Cassi e Previ. Lembrando que os valores do PDG não passam para nenhum dos benefícios. Temos que estar bem atentos e vamos, em assembleia, discutir com a categoria que medidas tomar em relação a isso”.

Funcionários de outras agências em manifesto: