Manifestação alerta a população sobre transferência obrigatória de funcionários adotada pelo Banco do Brasil

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Manifestação alerta a população sobre transferência obrigatória de funcionários adotada pelo Banco do Brasil

05/11/2019 Gilson Alves Rocha Regionais

A terça-feira (05/11) foi dia de manifestação em Teresina e dizer “basta” a postura do Banco do Brasil que, de forma arbitrária, está transferindo obrigatoriamente funcionários para longe de seus lares e convívio familiar. Trata-se da remoção compulsória que vem sendo adotada pela direção do banco e que está tirando o sono de vários bancários que têm 30 e até 35 anos de banco.

A mobilização realizada em frente à Superintendência do BB em Teresina, na Rua Álvaro Mendes, partiu do Sindicato dos Bancários do Piauí como forma de alertar à população sobre o que está acontecendo, dando visibilidade ao Ministério Público do Trabalho sobre este assunto tão delicado.

 

O vice-presidente do SEEBF-PI, Gilberto Machado, fez questão de esclarecer aos clientes sobre o motivo da manifestação na porta do banco. “Isso tem causado o adoecimento de muitos bancários que têm família, casa própria ou alugada, e se veem obrigados a se mudarem para 100 e até 200 quilômetros de distância por determinação do banco”, lamenta.

 

O sindicalista ressalta que este tipo de atitude mostra que a empresa não respeita, nem tampouco ouve o funcionário para saber se ele quer ser transferido. “A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) é uma organização poderosa contra os trabalhadores e clientes dos bancos. Por isso, estamos aqui para dar um basta de dizer não a atitude do BB”, acrescenta Gilberto defendendo que os funcionários permaneçam nas agências onde trabalham.

 

Já o diretor financeiro do SEEBF-PI, Arimatéa Passos, disse estar solidário com os bancários que estão sendo removidos de forma arbitrária pelo BB. “Não se justifica essa postura de um banco que vem tendo lucros absurdos. O banco tem que ser voltado para o povo que o sustenta, tendo que respeitar seus empregados”, observa.

 

Ele pondera, ainda, que as agências bancárias estão lotadas de clientes que, por sua vez, merecem um atendimento digno, sem ter que esperar por horas em uma fila. “Não se admite a remoção compulsória desse jeito. Isso é um desrespeito ao trabalhador e certamente vai refletir no atendimento. Nós condenamos essa prática e vamos até as últimas consequências para manter os funcionários em seus locais de trabalho”, diz Arimatéa.

Em seu discurso, Arimatéa afirmou que esse é o momento de lutar e dizer não. “Estamos provocando a direção do banco para que possa rever essa postura de remover compulsoriamente, pois mostra insensibilidade do banco com seus funcionários”, finaliza o diretor.



Fonte SEEBF-PI tags:» Protesto BB Super remoção compulsória






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