“Sindicato dos Bancários do Piauí precisa voltar a ser vanguarda”, diz governadora Regina Sousa

Durante a solenidade de posse da nova Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI), a governadora em exercício, Regina Sousa, lembrou seus tempos de luta à frente do sindicato e ressaltou o protagonismo dos bancários e bancárias na luta por direitos.

A governadora e também ex-presidente do SEEBF-PI, Regina Sousa, afirmou: “Precisamos voltar a ser vanguarda na luta por direitos sociais”. A governadora frisou a necessidade de se ter utopia e de se voltar para as bases e periferias, esclarecendo a população sobre os retrocessos de conquistas sociais.

“Aqui é minha casa. Vivi aqui muitos debates e disputas. A gente construiu isso aqui juntos. Nós fomos vanguarda do movimento, mas houve uma certa acomodação de todas as categorias, e agora estamos vivendo um momento difícil de desregulamentação dos direitos da gente. É hora de retomar a luta, esse é o grande desafio dessa Diretoria que está começando hoje. Desafios como a reforma da Previdência e outras que são feitas penalizando os mais pobres. É preciso que a gente esteja na rua enfrentando isso. Vamos viver anos difíceis e esses grupos aqui que têm mais esclarecimentos é que têm que trabalhar para que a população seja esclarecida”, afirmou Regina Sousa.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Paulo Bezerra, destacou a importância dos bancários no movimento sindical, afirmando ainda que o SEEBF-PI sempre terá o apoio da CUT em suas lutas.

“Nossa visão de organização passa pelo sindicato dos bancários que é uma referência, não apenas no Estado do Piauí, mas em todo o país. As dificuldades que enfrentamos hoje requer solidariedade no movimento. As bandeiras de luta têm que ser levantadas por todo mundo. O movimento sindical está para além das lutas por conquistas de categoria, temos que representar uma ala da sociedade que não tem representação política, as periferias, os trabalhadores afastados dos grandes centros. O conjunto de mobilização das entidades, passa pela responsabilidade da CUT e o benefício dessa luta chega a todos”, analisou Paulo Bezerra.  

O protagonismo está na renovação e na luta por igualdade

Um dos pilares da nova gestão é o espírito de renovação de muitos diretores que assumem pastas pela primeira vez. “É importante essa renovação e a principal ideia é unir novamente a categoria bancária, que vemos que está muito dispersa. Temos que mostrar a importância da união para todos os funcionários, sejam eles de bancos públicos ou bancos privados. O importante é estarmos unidos. Esse governo federal está atacando nossos direitos, não apenas a categoria bancária, mas de toda a classe trabalhadora”, disse Thiago Soares, diretor Jurídico do SEEBF-PI.

As mulheres ocupam seus espaços no SEEBF-PI e algumas também assumem o desafio do primeiro mandato. “De repente se projeta na nossa frente um projeto político que nos faz retornar ao sindicato com a necessidade de uma atitude de vanguarda, novamente para superar um estado de coisas que achávamos que estavam superadas. Esse pensamento de vanguarda, como foi mencionado pela governadora Regina, vai ser determinante na construção desse novo papel sindical. Esse será o nosso grande desafio, refazer o sindicato e trazer a base para discussão. Afirmou Joana Darc, primeira Secretária do SEEBF-PI”.

A bancária Marília Machado também assume a pasta de Cultura do SEEBF-PI com o espírito de renovação e um novo desafio. “É primeira vez que exerço um mandato na Diretoria do sindicato. Era um desejo antigo, e dessa vez resolvi abraçar essa luta. Estamos num momento muito complicado politicamente e vai ser muito complicado nossas próximas lutas, mas tenho muita expectativa, arregaçar as mangas e ajudar a Diretoria e nossa classe”, afirmou.