Estudantes e professores e demais trabalhadores protestam contra corte de verbas para Educação

A importância do direito à educação pública levou milhões de estudantes, professores, movimentos sociais e sindicatos às ruas de todo o país neste dia 15 de março, em protestos contra os cortes de verbas para educação anunciados pelo governo Bolsonaro. Universidades Federais, Institutos Federais de educação e programas de pesquisa foram afetados com a medida do governo. No Piauí milhares de estudantes, trabalhadores e trabalhadoras percorreram as principais ruas do Centro de Teresina com mensagens contra o governo e em defesa da educação.

“Se o governo Bolsonaro estava procurando uma força contrária com coragem, os estudantes deram o recado. Além da defesa da educação pública de qualidade, é também pela preservação dos bancos públicos, das empresas públicas e contra a reforma da Previdência. O país como um todo vai passa por um momento em que as pessoas têm que ir às ruas mostrar o que defendem, contra tudo o que esse governo, em cinco meses, tem feito contra a classe trabalhadora e contra a educação. O Sindicato dos Bancários do Piauí esteve e estará presente nas próximas, fortalecendo a luta”, afirmou Marcus Vinícius, diretor do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI).

A Diretora do SEEBF-PI, Lusemir Carvalho, também avaliou a importância da manifestação. “Foi mais um grande passo, um grande avanço para todos os trabalhadores, estudantes e para a população em geral. O que esse governo está fazendo com os trabalhadores, universidades públicas e os Institutos Federais de Educação é no mínimo imoral. Hoje foi um avanço muito grande  e eu acredito que daqui para frente nós vamos para as ruas mesmo, porque os estudantes vão pra cima. A gente precisa lutar para avançar contra os absurdos desse governo”, afirmou.

Segundo o diretor do SEEBF-PI, José Ulisses, o povo está acordando para a realidade atual. “A sociedade com um todo acordou para tanta maldade que esse governo, em cinco meses, fez. Não tem um projeto que contemple o trabalhador, que inclua o pobre no orçamento da União. Não existe país no mundo que cresça sem inclusão social. Esse corte nas verbas da educação não é por uma crise, é um projeto de governo deles. Parabéns aos estudantes e aos trabalhadores que apoiaram o movimento estudantil, e a sociedade em geral que também está apoiando” disse.

Já o diretor do SEEBF-PI, Robert Mendes, também comenta que o movimento tende a crescer. “Há tempo não víamos a quantidade de pessoas e muitos sindicatos participando do movimento tão forte como esse de hoje, ainda mais porque já está prevista para dia 14 de junho uma nova manifestação e com certeza será ainda maior. Hoje foi uma manifestação importante para o país e para nosso Estado, pelas inúmeras conquistas e direitos que estamos perdendo nessa nova conjuntura”, afirmou.