Trabalhadores tomam as rua do Centro de Teresina em Defesa da Previdência Social

Uma jornada de luta em ascensão, assim foi o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência realizado nesta sexta-feira (22/03). No Piauí, a manifestação reuniu Centrais Sindicais, sindicatos, associações e movimentos sociais e populares que se concentraram em frente ao prédio da Previdência Social e seguiram pelas ruas do Centro de Teresina. Uma marcha unindo a todos em defesa do direito a uma aposentadoria digna e contra essa proposta de reforma apresentada pelo governo Bolsonaro.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatea Passos, ressaltou a participação dos bancários do Piauí e de todo o país nessa luta e destacou a mobilização e união dos trabalhadores, movimentos sociais, populares e a sociedade.

“Esse movimento tende a crescer. É muito importante a compreensão e a participação da população para entender que é fundamental se mobilizar, ir às ruas para que não seja aprovado esse projeto que deforma a Previdência, que vai contra os trabalhadores, contra os desempregados. Cada vez mais temos que estar todos unidos, trabalhadores e sociedade, contra essa proposta que é tão cruel com os trabalhadores, com os mais pobres, com as mulheres e que só favorece o mercado e os interesses dos especuladores financeiros. Todo o Brasil está mobilizado, não será fácil, mas vamos lutar até barrar essa reforma”, afirmou Arimatea Passos.

O presidente da CUT Piauí, Paulo Bezerra, também reafirmou a importância da mobilização e do envolvimento de toda a sociedade nessa luta em defesa Previdência Pública.

“Temos que garantir que essa mobilização permaneça até que essa reforma seja derrotada. As mobilizações estão acontecendo em todo o país e a população está aderindo à luta por entender que a reforma da previdência é desnecessária e o projeto apresentado pelo governo Bolsonaro é agressivo demais, retira direitos fundamentais, retira dignidade e condena a população cada vez mais ao empobrecimento. Essa jornada de luta não será fácil, porque vemos o Congresso Nacional aliado com a proposta do governo. Esperamos que a população compreenda o projeto e faça o enfrentamento juntos aos congressistas que representa seus Estados. Essa rejeição depende muito de mobilização, a população precisa atender aos chamados das Centrais sindicais, dos sindicatos e abraçar a luta”, defendeu Paulo Bezerra.