Bancários do Piauí dizem não à reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro
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20/02/2019 :» João Henrique Vieira :» Regionais
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O Sindicato dos Bancários do Piauí se somou a diversas outras categorias de trabalhadores e Centrais sindicais em manifestação, na manhã desta quarta-feira (20/02), contra a Reforma da Previdência. O movimento aconteceu em todo o país nesta quarta, data em que o governo Bolsonaro entregou ao Congresso Nacional a proposta de reforma tão danosa à classe trabalhadora e que torna quase impossível o direito à aposentadoria para os mais pobres, mantendo a farsa que de Previdência é deficitária.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatea Passos, ressalta a importância de toda a população se mobilizar. “Essa mobilização é muito importante para o povo brasileiro, a nação precisa acordar. O trabalhador brasileiro hoje é visto como vilão, começando pela reforma trabalhista que retirou diversos direitos do povo brasileiro e, com essa reforma, vai dificultar ainda mais a forma e o momento de se aposentar, e o pior, que é capitalização da Previdência. O protesto é contra tudo isso. Reformas e venda de patrimônio público que prejudicam a população. A Previdência tem que ser reformada, mas com um amplo debate, não a toque de caixa e sem debate”, afirma o presidente do SEEBF-PI.
Arimatea Passos destaca ainda fatores como isenção fiscal e falta de investimento em empregos formais que prejudicam a Previdência, e exemplifica com o Decreto do governo Bolsonaro que retirou R$ 600 bilhões da Seguridade Social e destinou a outros gastos do governo. “Agora em fevereiro retiraram R$ 600 bilhões da Seguridade Social. A Previdência é mantida não apenas pelas contribuições, mas por todo o projeto de seguridade social. A previdência só está assim porque não tem emprego nesse país, se não há emprego não tem contribuição para a Previdência. O Brasil precisa mudar esse viés e investir em emprego formal e com isso a Previdência ficará equilibrada, além de rever esse volume de isenções fiscais aos setores que mais lucram nesse país, como o agronegócio e os bancos privados”, diz Arimatea.
Já o presidente da CUT Piauí, Paulo Bezerra, destacou a luta constante em esclarecer a população sobre os prejuízos que essa reforma traz à população. “É importante que a população tenha conhecimento de que essa proposta de reforma da Previdência traz prejuízos para toda a classe trabalhadora e toda a população. As Centrais sindicais em todo o país estão realizando esse Dia nacional de luta no mesmo dia em que é apresentada a proposta de reforma. Esse conjunto de medidas dessa reforma retira o direito à aposentadoria, tirando a dignidade das pessoas na velhice. Estamos aqui dizendo ‘Não à reforma’, estamos dizendo que ela não é necessária e reafirmando que a Previdência não é deficitária. Estamos dizendo que a garantia da aposentadoria é a dignidade ao povo”, afirmou Paulo Bezerra.
Fonte SEEBF-PI tags:» Reforma da Previdência, Dia nacional de Luta, SEEBF-PI, Nenhum direito a menos
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