Diretoria do BNB frustra rodada de negociação que encerra sem avanços
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30/11/-1 :» Gilson Alves Rocha :» Regionais
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Terminou sem avanços a terceira rodada de negociação entre a Comissão Nacional dos Funcionários e a direção do Banco do Nordeste do Brasil, realizada nesta segunda-feira (06/08), em Fortaleza (CE). A diretora Lusemir Carvalho, do Sindicato dos Bancários do Piauí, esteve presente na oportunidade e explica que a representação dos funcionários sistematizou todas as cláusulas que eram prioritárias para categoria e cobrou do banco o resultado das que foram negociadas na rodada anterior quanto ao PCR e retroativo da CAMED.
Quanto o PCR, conforme Lusemir, “o banco informou que resgatou o trabalho feito em 2013 pelas entidades, mas que não teve tempo de se inteirar sobre o processo. E com relação à CAMED, já que pedimos um prazo mais elástico para categoria, tentando minimizar o prejuízo, o BNB esclarece que foi repassado ao presidente da Camed e que teria uma reunião esta semana para ser analisado”, resume a diretora.
Ela disse, ainda, que foram sinalizados para diretoria do banco alguns pontos que são prioritários e de grande relevância para os funcionários, como por exemplo, os Artigos 11º, 25º, 26º, 27º, 28º e 29º, além do 40º, 41º, 42º, 43º e 48º, referentes ao Acordo Coletivo de Trabalho.
Dentre eles, destaque para a situação dos bancários acometidos por doenças ocupacionais e que são considerados aptos pelo banco, mas inaptos pela perícia médica feita pelo INSS. “Cobramos, então, um regramento e que as pessoas não podem ficar reféns disso, pois o banco tem que dar a garantia dessa assistência para categoria”, frisa Lusemir.
Quanto aos Artigos 25º, 26º e 27º, eles estão relacionados à operacionalização do Crediamigo e Agroamigo, terceirização e também dos concursos. “Reivindicamos novas contratações e que a operacionalização do Crediamigo e Agroamigo seja realizada por funcionários, bem como pedimos o fim da terceirização”, esclarece. Por sua vez, o banco informou ser importante o aumento das vagas por concurso público, porém, precisa da autorização da SEST/Planejamento. “Solicitamos também o abono das faltas referentes à greve do dia 28/04 a 30/06 e os reflexos que foram prejudiciais à categoria”.
Foi cobrada, ainda, a questão relacionada à CAPEF e a democratização da mesma, pois as entidades querem um diretor eleito pelos funcionários na diretoria da CAPEF, mas o banco disse apenas que tem uma reunião agenda para tratar do assunto. “E quanto ao Programa de Assistência Social, a nossa reivindicação é pela necessidade da ampliação do atendimento dos benefícios que ainda não têm cobertura pela CAMED, como por exemplo: tratamento para tabagismo, odontológico, implantes e aquisição de óculos, dentre outros”, esclarece a diretora Lusemir Carvalho.
Por fim, a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB cobrou do banco a apresentação de uma proposta global, mas foi informada que só apresentaria após a proposta da Fenaban.
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