O Sindicato dos Bancários do Piauí realizará nesta segunda-feira (04/06), às 18h, na se do SEEBF-PI, uma reunião para debater com os empregados do Banco do Brasil sobre a consulta que o banco realizará sobre mudanças na Cassi, plano de saúde dos empregados do BB.

Para informar e convidar a categoria, os diretores Arimatea Passos (presidente), Carlos Arias e Giberto Soares visitaram, na terça-feira (29/05), os escritórios digitais da agência BB Centro, esclarecendo algumas dúvidas sobre o tema, que é de fundamental importância para os empregados da ativa e aposentados. O presidente do SEEBF-PI, Arimatea Passos, ressalta que é preciso fazer um debate mais profundo antes de aceitar um acordo que não se conhece direito. “Não adianta o banco só indicar aumentar a contribuição do associado, aumentar a cobrança por dependente, sem que o banco também aumente sua participação. Propõem criar mais duas diretorias que seriam exercidas por técnicos indicados pelo banco”.

Para o presidente do SEEBF-PI, é fundamental que haja uma profunda discussão dentro do Bando do Brasil para que se chegue a um consenso e juntos manter a Cassi viva. “Iremos fazer essa importante reunião e queremos contar com a participação de todos os envolvidos para que possamos estar respaldados no Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil [07 e 08 de junho], onde terá debate nacional sobre a Caixa de Assistência. Aprofundar o debate e tentar abrir negociação com o banco, que de fato seja do interesse de todos os envolvidos”.

O diretor Carlos Arias (Camarão) denuncia que os novos concursos para o banco já não garantem o plano Cassi para os novos funcionários, quebrando a sustentabilidade do plano. “O princípio da solidariedade é que faz o plano se manter vivo, pois os novos funcionários é quem mantém o tratamento dos funcionários mais velhos. Quando esses novos se aposentarem serão garantidos por outros novos funcionários e assim a ciclo vai girando. E se corta isso, o plano perde a sustentabilidade, porque vai ficando sem novos funcionários para pagar. A gente não pode concordar com isso”, afirmou Camarão.

Carlos Arias denuncia ainda que as mudanças poderão atingir o pós-laboral, que extingue o plano para quem se aposentar. “Está no Estatuto da Cassi e do próprio banco que quando você entra tem direito à Cassi. A gente entende que o direito é para quem está aposentado, quem está dentro do banco pode pensar que tem o direito, mas o banco pode dizer que é uma previsão de direito adquirido, então quem tem direito mesmo serão os que estão aposentados e não os que ainda não se aposentaram”.

Arimatea Passos informa ainda que há uma questão da CGPAR. “Estamos estudante qual a forma de questionar na Justiça os direitos adquiridos e que não estão reconhecidos na CGPAR-23”, afirma.



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