Empregados da Caixa Econômica do Piauí e de todo o país vão realizar nesta terça-feira (15/08) o Dia Nacional de Luta por valorização e respeito aos seus direitos. Em Teresina, o Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI) realiza manifestação em frente a agência Caixa Areolino de Abreu, no Centro da cidade, às 9h00. O objetivo é cobrar da Direção do banco a suspensão das medidas em curso que são prejudicais aos trabalhadores e precarizam o atendimento à população e o papel social do banco.

No mesmo dia, os membros da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) terão nova rodada de negociação da mesa permanente, em que devem reafirmar o posicionamento da categoria contra a reestruturação e a ampliação do programa de Gestão de Desempenho de Pessoal (GPD), em defesa da revogação do RH 037, que abre espaço para a contratação de bancários temporários e em defesa da Caixa 100% Pública.

A diretora do Sindicato dos Bancários do Piauí, Francisca de Assis, ressalta que essas medidas enfraquecem o Caixa. “Temos que denunciar para a sociedade as ameaças que estão presentes na Caixa Econômica. Vemos uma reestruturação com redução de quadro funcional, redução das funções, ameaça de redução de unidades bancárias, atendimento precarizado, empregados aposentados por PDV. Temos informações reais de que a Caixa não vai contratar ninguém, mesmo tendo havido um concurso e muita gente ter se preparado para ser admitido. A Caixa sofre uma redução que traz prejuízos à sociedade, quem depende da Caixa, que é o banco público que realiza a maior parte dos programas sociais do governo federal, sabe das dificuldades que é entrar numa agência bancária e não ter quem lhe atenda”, disse De Assis.

Durante a manifestação será distribuída a empregados do banco e à população uma Carta Aberta cobrando do governo Temer e da Direção da Caixa mais respeito à população e aos empregados, alertando os brasileiros para o processo de desmonte ao qual o banco está sendo submetido.

A Caixa já chegou a ter 101 mil empregados em 2014, e poderá ficar com mesmo de 90 mil, após a reabertura do PDVE – apresentado em 20 de julho de 2017. Além da redução de pessoal, que gera sobrecarga de trabalho e adoecimento, a Direção do banco está impondo de forma unilateral, uma reestruturação que mexe com postos de trabalho e atinge direitos dos trabalhadores.



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