A categoria bancária marcou presença em peso na posse dos novos delegados sindicais, solenidade ocorrida na sexta-feira (12/05), no auditório do Sindicato dos Bancários do Piauí. Além de Teresina, estiveram presentes representantes das cidades de Corrente, Paulistana, Piripiri, Esperantina, Luzilândia e São Pedro.

Na oportunidade, a advogada Cláudia Falcão de Freitas proferiu palestra com o tema “Reforma da Previdência”.

A mesa de abertura foi formada pelo vice-presidente do SEEBF-PI, Odaly Medeiros; Secretário de Organização do sindicato, Cesário Filho; Primeira Tesoureira, Francisca de Assis Araújo; Primeiro Secretário, Marcus Vinícius Ribeiro, e o Diretor de Cultura, Carlos Arias (Camarão).

Em sua saudação, Odaly Medeiros destacou a importância do evento, particularizando a necessidade de se discutir a reforma da previdência, tema este que está em evidência na atual conjuntura.

Carlos Arias falou que o cargo de delegado sindical requer muita responsabilidade, “mas também requer muita luta por parte do bancário que vai vivenciar as dificuldades do dia a dia no local de trabalho”, pondera.

Por sua vez, Marcus Vinícius conta da sua experiência como delegado sindical, afirmando ser um período necessário, “até porque, mais do que nunca, a figura do delegado é necessária e importante”, diz.

Cesário Filho esteve à frente do processo eleitoral e aproveitou para parabenizar todos os que se candidataram, ressaltando que foi um pleito árduo porque o delegado sindical representa o sindicato.

Responsável por esclarecer qual o papel do delegado sindical, Francisca de Assis Assis Araújo deu as boas-vindas a todos e enumerou as qualidades que o cargo exige: “Disposição, vontade e entendimento, pois deve estabelecer o limite e observar o que está sendo solicitado. Portanto, tempos que estar vigilantes e nas unidades bancárias para saber dos problemas existentes e buscar soluções. Enfim, eles têm que estarem atualizando as informações para repassarem aos demais bancários”, informa.

Em sua explanação, a advogada Cláudia Falcão de Freitas discorrer sobre Regime de Previdência, os tipos de aposentadorias, base de cálculo, trabalhador rural, regras de pensão por porte dos regimes de previdência, remuneração da regra de transição, dentre outros pontos. “De fato, faz-se necessário esse esclarecimento que seja feito para os delegados, pois são eles que estão no dia-a-dia com a categoria. Para que traga essa conscientização a essas pessoas e, por meio disso, elas venham as ruas dizer que não querem esta reforma”, justifica.

Cláudia explica que a previdência não precisa de reforma, “mas precisa de ajustes. A reforma que está sendo proposta é muito gravosa a todas as categorias de trabalhadores, não só da iniciativa privada como também a pública”, observa a advogada.

O delegado Carlos Artur, do Itaú, esteve no sindicato para receber seu diploma. “Todos votaram e tive sorte de ser eleito. Agora, é trabalhar e estamos num momento de crise e por fazermos parte de um banco privado, o desafio é maior, mas estamos preparados para essa batalha”, resume.

A delegada Miriam Melo, do BB, foi taxativa: “Temos que ouvir os companheiros, pois somos o veículo de luta deles e, com isso, mostrar ao sindicato e os problemas da agência”.

Walney Francisco, da Caixa Econômica Federal, disse saber das responsabilidades que a função exige. “Fui eleito de novo delegado e no mandato anterior fizemos um movimento ao tirar os vigilantes de nossa agência. Neste mandato, queremos continuar a luta, trazendo os companheiros para dentro do sindicato afim de participar mais das questões do banco”. 

Argumentando ser um desafio na carreira de bancária, Neusa Santana, do BB Corrente, diz estar disposta a defender os direitos da categoria. “Vai ser uma batalha esse mandato, pois essas reformas em andamento querem subtrair nossos direitos e temos que ser fortes no papel de delegado para lutar contra elas”.



Fonte Gilson Rocha e Airton Ramos tags:»






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