Em cima do carro de som, o presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatéa Passos, contemplou uma verdadeira multidão de gente que foi às ruas neste 28 de abril. “Essa briga é dos trabalhadores que são contra os políticos corruptos que votaram a favor da reforma trabalhista”, enfatiza o sindicalista.

Ele parabenizou os trabalhadores e trabalhadoras do Piauí, tanto capital como interior, que cruzaram os braços nesta sexta-feira histórica para o Brasil, em sinal de protesto contra as reformas da previdência e trabalhista.

Conforme os sindicalistas, esse foi o maior movimento nos últimos 20 anos no Piauí. E o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região do Piauí, Francisco Meton Marques de Lima, também aderiu à Greve Geral. “É uma vergonha, afinal um terço dos parlamentares do Congresso Nacional estão sob investigação por conta de corrupção. Isso não pode acontecer”, diz indignado.

“Vamos fazer uma reforma do bem para que o Brasil possa avançar”, acrescenta Meton Marques, ao afirmar que este tipo de postura dos políticos corruptos está fazendo com que Brasílias que isolada dos brasileiros.

A senadora Regina Sousa marcou presença na manifestação e falou que o governo atual não tem moral e ética perante a população brasileira. “Nunca se viu um movimento como este em que até escolas particulares aderiram à greve. “Nosso movimento é vitorioso contra o desmonte do estado brasileiro. Mas a gente precisa ficar preparado para tudo de ruim que ainda vem”, alerta a parlamentar.

Ela ressaltou que a população está diante do retorno do trabalho escravo. “A CLT é o mínimo que garantia o que o trabalhador tinha. Todos precisam de uma vida digna”, conclui Regina.

Em suas palavras, o deputado federal Assis Carvalho, o único piauiense a votar contra a reforma trabalhista, mostrou sua indignação diante do golpe contra o povo brasileiro. “Rasgaram a CLT, mas o povo brasileiro está dizendo ‘Não’ ao Senado. Não podemos dar trégua a esses golpistas. Querem transformar os homens em escravos dos seus interesses, mas a rua pertence ao povo. Portanto, vamos dizer ‘Não’ ao crime praticado contra a nação”, pondera o parlamentar.



Fonte Gilson Rocha tags:»






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