Quem faz a força de um país são os trabalhadores, assim dia 28 de abril os trabalhadores de todas as classes mostrarão sua força na Greve Geral contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Os bancários do Piauí, assim como de todo o Brasil, vão participar da Greve Geral. Em decisão tomada durante a reunião do Comando Nacional dos Bancários, realizada na sede da Contraf-CUT, na última quinta-feira (06/04). O movimento é liderado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo contras as reformas do atual governo ilegítimo que ataca direitos sociais, trabalhistas e previdenciários com apoio da classe empresarial que visa precarizar relações de trabalho, retirando direitos e garantias trabalhistas conquistadas com muita luta ao longo de vários anos.

A Greve Geral é uma inciativa construída com o conjunto das centrais sindicais e movimentos populares e sociais. Segundo Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, os trabalhadores bancários já perceberam que o interesse dos bancos é precarizar as relações de trabalho com o objetivo de lucrar cada vez mais em cima dos trabalhadores. “Os bancários já perceberam que os bancos estão por trás das reformas que estão precarizando os empregos e as relações de trabalho no Brasil. Sabem que os banqueiros apoiaram fortemente os projetos de lei de terceirização e torcem pela aprovação do PL 6787 que pretende fazer com o negociado prevaleça sobre o legislado. Pretendem com isso alterar jornadas de trabalho, férias e outros direitos. Os bancários vão resistir. Vão aderir à Greve Geral e vão pressionar os deputados nas suas bases eleitorais. Quem votar contra os trabalhadores não volta para o Congresso”, afirmou von der Osten.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatea Passos, afirma que no Piauí a categoria está sendo mobilizada e que é de fundamental importância a união de toda a classe trabalhadora. “A orientação do comando é pela unidade de ação. Reforçamos que só a luta nos garante e juntos somos muito mais fortes. Os bancários do Piauí irão às ruas juntos com as outras classes dizer não a retirada de direitos. Vamos às ruas por nenhum direito a menos”, diz Arimatea.   

 

Com informações: Contraf-CUT e SEEBF-PI



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