Sindicato dos Bancários se reúne com superintendente do BB para discutir reestruturação do banco
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25/01/2017 :» Airton Ramos :» Regionais
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Ontem (24-01), o presidente Arimatéa Passos e os diretores Carlos Arias (Camarão) e Francisco Matos do Sindicato dos Bancários do Piauí se reuniram com o superintendente Pio Gomes de Oliveira, Flávio Felipe (gerente de negócios) e Renato César (gerente administrativo) na Superintendência do Banco do Brasil em Teresina.
Na pauta, a reestruturação do Banco do Brasil no Piauí. No Estado, três agências serão fechadas em Teresina (Poti, Heróis do Jenipapo e da avenida União) e quatro se tornarão postos: agências das cidades de Angical, Francisco Santos, Inhuma e São Pedro do Piauí.
Para o Seebf, há uma sensação de desconforto e intranquilidade nos funcionários do BB. Os representantes do sindicato explicaram a necessidade das viagens que a entidade tem feito constantemente para saber de casos de funcionários e de como solucioná-los no interior do Piauí.
“ Temos casos de gerentes gerais e de outros gerentes médios e assistentes informados pela Superintendência e esse processo tem que ser feito com muita calma para não terminar em drama para algumas pessoas ou algo mais sério”, disse Arimatéa. Nas últimas semanas foram visitadas agências de cidades pertencente às regionais de Picos, Floriano, Piripiri e Parnaíba, onde foi pontuada a situação de cada agência, desde de postos efetivos e caixa, assistentes e gerências média e geral.
A situação é de desconforto e intranquilidade para as pessoas já atingidas. E muitos casos estão sendo verificados nas cidades de Jaicós, Angical e Curimatá. O sindicato está acompanhando todos os casos com bastante preocupação, e por isso, está cobrando todo empenho do banco para que se resolva tudo da melhor maneira possível.
Outras situações cobradas na reunião são a respeito dos critérios usados para a escolha de excedentes e como ficarão os priorizados não alocados nesse primeiro momento. Para Pio Gomes, superintendente, não é objetivo do banco, prejudicar ninguém e tudo está sendo feito com muita cautela.
Além de cortar despesas e incentivar demissões, o BB vai fechar 402 agências, das quais 20 em Brasília. A meta do BB para economizar com a folha de pagamento, no entanto, pode não ser totalmente alcançada. Os planos de aposentadoria incentivada costumam ter adesões significativas em períodos de crescimento econômico. Na recessão, porém, os funcionários, sobretudo de estatais, preferem manter a estabilidade, mesmo com incentivos para se desligarem. Muitos preferem manter a remuneração da atividade porque há perda de renda, mesmo que mínima, quando há desligamento.
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