Em reunião ocorrida terça-feira (oito de novembro) na sede do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí, Marcos Aurélio de Oliveira, superintendente de Relações Sindicais e Luís Cláudio Padilha, consultor de Relações Sindicais, ambos do banco Itaú, mostraram aos diretores da entidade, a proposta da CCV – Comissão de Conciliação Voluntária e do sistema alternativo eletrônico (ponto).

            “ Nós estamos com esse trabalho da CCV que é mostrar ao bancário desligado que ele tem uma proposta para evitar pendência jurídica mas ele fica à vontade se quer aceitar ou não”, disse Marcos. Ela tem como objetivo a quitação negociada dos direitos não pagos durante o contrato de trabalho (horas extras, equiparação salarial, a sétima e oitava hora etc.) do bancário. A vantagem da participação da CCV é a rapidez da solução dos direitos não pagos no seu contrato de trabalho.

            “ Eles vieram aqui mostrar as vantagens da CCV, agora o sindicato vai sentar e analisar ponto por ponto a proposta, mas que fique bem claro que o bancário só aceita se quiser”, disse o diretor Gece James.   A CCV do Itaú já está funcionando nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia , Mato Grosso do Sul e Ceará.

            No tema assédio moral, o bancário que se sentir vítima, pode não aceitar a CCV e entrar na justiça, a questão foi discutida e aceita por todos que participaram da reunião.

            Os gestores do Itaú também explicaram a questão do ponto e algumas questões foram levantadas como: fraude no ponto que dá direito a demissão por justa causa,  trava, horas extras e a polêmica sobre os 15 minutos de intervalo. “ Pelo que entendemos, o funcionário entra 9h e sai 15h15 por causa dos 15 minutos de intervalo, em outros bancos, não existe isso, mas entendemos que é uma questão que está na lei”, finalizou Gece.  Participaram da reunião, os diretores Gece James, Raimundo Neide, João Mariano, Cesário Alves, Edvaldo Cunha e Chico Reis.



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