Hoje (28/09) a greve dos bancários no Estado do Piauí completa seu 23º dia e diretores comentam a paralisação que já é uma das maiores da classe. “ Eu acho que estamos cada vez mais conscientes que esse movimento é necessário e hoje terá reunião em São Paulo, esperamos que a Fenaban coloque alguma proposta decente”, disse o diretor Raimundo Neide.

O Seebf conseguiu parar as cinco agências do Itaú,  banco ao qual Neide pertence, são elas: Areolino de Abreu, Frei Serafim, Poty, Àlvaro Mendes, João XXIII, apenas a do Personalité está aberta .

            Já, para o diretor Gece James, a Fenaban quer cada vez mais endurecer contra o movimento. “ Essa história de abono é absurda  e eles insistem em colocar de novo a pauta, além de ameaçar nosso emprego, mas estamos juntos nessa greve até o fim”, disse.    

            Emiliano Filho, diretor do Bradesco/HSBC, disse que hoje o Bradesco centro está com 85% do seu corpo funcional parado e que  a greve está forte. “ Queremos hoje nessa reunião em São Paulo, pelo menos a inflação e o aumento real”, finalizou. Os bancos estão propondo um reajuste de apenas 7% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3 mil. Mais uma vez não cobre, sequer, a inflação do período, já que o INPC de agosto fechou em 9,62%. A proposta foi rejeitada várias vezes. 

          Hoje, a Fenaban  reuniu os bancos pela manhã  e a negociação começou às 15h com o Comando Nacional da Greve. Entre as reivindicações dos bancários estão: reposição da inflação do período (9,62%) mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. A proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora, assim como a defesa do emprego, também são prioridades para a categoria bancária.



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