Décimo quinto dia de paralisação no Piauí. O número de dias expressivo confirma a união da categoria no nosso Estado. O Sindicato dos Bancários e seus diretores presentes na movimentação diária do movimento veem um momento único de luta e criticam a dificuldade da Fenaban em negociar.

            “ A Fenaban tá querendo adivinhar a inflação do ano que vem e diz que esse índice absurdo de 7% que querem nos oferecer é interessante porque a inflação vai baixar em 2017. Estamos falando é do momento e a greve continua. No banco que atuo, o Bradesco, só estamos atendendo pessoas com direito a auxílio maternidade e outros casos de extrema urgência,  pois não queremos prejudicar  a população mais necessitada” disse o diretor João Neto.

            Para o vice-presidente Odaly Medeiros, a greve está sendo positiva e o movimento só tende a crescer. “ Lembro que já teve greve que durou 31 dias mas claro que queremos negociação, só não podemos atender a Fenaban e suas propostas que aquilo não é negociação na minha opinião. Temos que continuar firmes e a greve está sendo ideal para alcançar nossos objetivos, que é um salário mais digno para essa profissão”,  frisou.

            Da mesma opinião é o diretor Gece James que vê uma conscientização maior do bancário nessa greve 2016. “ A categoria está cada vez mais unida e a Fenaban tá fazendo o jogo dela que é querendo nos testar, mas estamos juntos e o movimento cada vez mais forte, os bancários estão mais cientes de que é preciso uma união maior”,   destaca.     

            No Piauí,  a greve alcança todo o Estado com 143 agências e postos parados . As principais reivindicações dos bancários são: reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real,  PLR: 3 salários mais R$8.317,90, piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último), vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo) e vale refeição no valor de R$880,00 ao mês.



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