Hoje (14 de setembro) completam nove dias de greve dos bancários no Piauí. Os diretores Raimundo Nonato (Neide), Cesário Alves e Emiliano Filho analisaram o que significa esses nove dias de paralisação no Piauí.

            “ Paramos as cinco agências do Itaú: as da Areolino de abreu, Frei Serafim, Poty, Àlvaro Mendes, João XXIII, apenas a do Personalité está aberta e esperamos que ganhemos o aumento real nessa luta. E quanto a essa história de abono não existe, queremos algo verdadeiro e o bancário está mais consciente disso”, disse o diretor.

            Já, Cesário do Santander, analisa a greve como vitoriosa e que todas as agências do seu banco estão paralisadas: Real, a antiga Banespa, a que fica no Medical Center,  a do Jockey e a instalada na UFPI.

“ Esperamos uma proposta mais forte dos banqueiros porque essa de ontem foi fraca. Mas o que importa é que estamos todos juntos nessa luta e vamos vencer”,  afirmou.

            No HSBC/Bradesco, só os gerentes frequentam as agências da Álvaro Mendes e da  Barão de Gurguéia. “ A adesão está de 90% e  a expectativa é que haja uma oferta melhor amanhã na nova negociação. E é melhor que parem com esse negócio de abono salarial já que é uma fantasia, um falso ganho que não é refletido em nada no nosso salário”, finalizou o diretor Emiliano Filho.

            Os banqueiros ofereceram 7% e abono de R$ 3.300, 00,  enquanto que os bancários exigem: reposição da inflação do período mais 5% de aumento real (14, 78%)  valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho),  PLR de três salários mais R$ 8.317,90,  combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual,  fim da terceirização,  mais segurança e  melhores condições de trabalho. A defesa do emprego também é prioridade, assim como a proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora.   



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