Sindicato dos Bancários do Piauí lança campanha salarial em Bom Jesus
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O Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí lançou nesta sexta (02-09) em Bom Jesus, a campanha salarial 2016. Os diretores José Ulisses de Oliveira e Emiliano Filho antes passaram nas cidades de Itaueira, Canto do Buriti e Cristino Castro e convidaram os bancários da região a participarem do evento.
“ O momento é de luta, meus amigos, pois o governo atual agora vai nos perseguir, ele está ressuscitando o temido abono e não vai ter pena de achatar nosso salário, temos todos que lutar pelos nossos direitos”, disse José Ulisses para os bancários de Canto do Buriti.
Na quinta em Bom Jesus, uma confraternização preparou os colegas daquela cidade para o lançamento no dia seguinte. “ Estamos preparados para uma possível greve, pois só é possível conseguir o que queremos com luta”, afirmou Emiliano. Na sexta, a concentração se deu na frente do Banco do Brasil de Bom Jesus. Com microfone em punho, José Ulisses explicou para os clientes que a culpa da greve não é dos bancários do Piauí e que eles são levados a situação de paralisação devido à intransigência dos banqueiros.
“ Nós tentamos conversar mas banqueiro é muito radical e nos leva à greve e nós não podemos recuar pois temos que lutar por salários mais justos”, frisou o diretor. Para José Soares Neto, diretor regional de Bom Jesus, a categoria vai aderir em peso. “ No primeiro dia, 70% para, o restante da categoria nos acompanha com o decorrer do movimento”.
Para o outro diretor, Clemilson Ribeiro, o movimento em Bom Jesus sempre segue a orientação da greve. O movimento decidiu pela greve no mesmo dia em todo o Piauí e todos os estados devem seguir a mesma orientação.
Os eixos centrais da Campanha Nacional 2016 são: reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança e melhores condições de trabalho. A defesa do emprego também é prioridade, assim como a proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora.
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